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O pedido para a construção da Capela de São Vicente Férrer foi feito em 11 de março de 1765, marcando o início do surgimento e desenvolvimento do então arraial. No entanto, a igreja só foi concluída em 1839 e inaugurada 34 anos depois. Com seus traços, contornos e afrescos no estilo barroco, a Igreja de Matriz São Vicente Férrer guarda um valioso tesouro cultural: um órgão com 952 tubos, o quinto maior do Brasil. Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi reconhecido como patrimônio histórico de Formiga e, em abril de 2004, foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA).

No século XX, por volta da década de 1920, a igreja foi remodelada pelo artista veneziano Ângelo Pagnaco. A Igreja Matriz de São Vicente Férrer abriga o terceiro maior órgão de tubos de Minas Gerais. Esse instrumento musical foi trazido para Formiga por um austríaco que se estabeleceu na cidade e instalado em 1937. O órgão foi construído com madeiras provenientes de uma fazenda em Pains, cidade vizinha a Formiga.

O funcionamento do órgão é baseado no ar que percorre os tubos, definindo sua sonoridade. Atualmente, o órgão é utilizado para abrilhantar algumas celebrações litúrgicas. Em 2004, o instrumento foi tombado como Patrimônio Histórico do Município, por meio do Decreto de Tombamento nº 2.730.

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