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CONHEÇA FORMIGA

Formiga é agraciada com belos casarões antigos, praças acolhedoras, lagos e lagoas encantadores, além de um importante museu histórico. A cidade abriga também uma igreja centenária que conserva um exuberante órgão de tubos, verdadeiro patrimônio cultural.

Do alto do Mirante do Cristo, cartão-postal de Formiga, é possível contemplar toda a beleza da “Princesinha do Oeste”, também conhecida como “Cidade das Areias Brancas”.

O município integra o Circuito Turístico Grutas e Mar de Minas. Moradores e visitantes têm o privilégio de desfrutar das paisagens do Lago de Furnas — o famoso “Mar de Minas” — que banha parte do território formiguense.

Formiga é terra de boa comida, gente receptiva e acolhedora. Um excelente destino para quem busca cultura, lazer e descanso.

RESUMO HISTÓRICO

A origem do nome “Formiga” é cercada por diferentes versões, todas fruto de estudos históricos e da tradição oral local. Não há, no entanto, documentos oficiais que comprovem qualquer uma delas de forma definitiva.

A versão mais popular relata que a região servia como ponto de descanso para os tropeiros. Durante uma dessas paradas, às margens de um rio, um carregamento de açúcar de uma comitiva foi atacado por formigas. O rio passou a ser chamado de Ribeirão das Formigas — e o nome teria dado origem à cidade.

Outra hipótese aponta que a cidade de Sabará teria solicitado o assentamento de 200 casais de índios Tapuia Paulista na região. Esses índios tinham o hábito de se alimentar de formigas, e, por isso, o local teria recebido o nome.

A terceira versão envolve os portugueses açorianos, como Inácio Correia Pamplona. Eles teriam relacionado a topografia da região a uma pequena ilha do arquipélago dos Açores, chamada Ilhéus das Formigas. De acordo com o historiador José Francisco Paula Sobrinho, um mapa de 1765 — época das expedições de Pamplona — já indicava a existência do "rio da Formiga", o que fortalece essa hipótese.

Ainda que existam essas três possibilidades, cabe destacar o trabalho contínuo de pesquisadores que, ao longo das décadas, vêm se dedicando a estudar a história do município.

A trajetória de Formiga tem início em 1675, com a bandeira de Diogo Castanho. No entanto, foi em 1723 que Diogo Bueno avançou pela região, com o objetivo de explorar e povoar o Sertão do Rio Grande e do Capivari. Infelizmente, por falta de registros oficiais, muitos fatos desse período se perderam — dificultando a distinção entre as chamadas entradas e bandeiras.

Por isso, é mais coerente considerar como marco histórico o período a partir de 1737, com a abertura da Picada de Goiás, que partia de São João del-Rei em direção à nascente do Rio São Francisco e às minas de Goiás — e não a Pitangui, como se acreditou durante algum tempo.

É possível que, no início do século XVIII, Bartolomeu Bueno da Silva — o Anhanguera, ou “Diabo Velho”, como era chamado pelos indígenas — tenha descoberto os ricos mananciais do Rio Vermelho, nascente do Araguaia. Naquela época, o ouro era o grande objetivo de exploração, e o governo português restringia a abertura de novos caminhos para garantir o recolhimento de tributos à Coroa.

É nesse contexto que se insere a história da região localizada entre os rios Grande e São Francisco. A chamada Serra das Esperanças tornou-se um marco histórico de divisão territorial, delimitando a área pertencente à Comarca do Rio das Mortes — atual São João del-Rei — uma das três comarcas criadas em 6 de abril de 1714, ao lado de Sabará (Rio das Velhas) e Vila Rica (hoje, Ouro Preto).

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